✒️ Escrever é uma arte, um verdadeiro trabalho que pode ser aprimorado. E, para isso, você confere abaixo 5 lições de escrita de autores consagrados como Stephen King, Tchékhov e Martha Medeiros, só para citar alguns.
Assim, sem mais delongas, vamos ao que interessa. Ah! Mas, antes, um aviso: nada aqui é um dogma absoluto e que nunca pode ou deve ser questionado, fique à vontade para chegar às suas próprias conclusões.
Agora sim, vamos lá! 😆
1) Stephen King

Você pode não gostar do autor, é seu direito, mas não pode negar que este senhor deixou sua marca na cultura pop. São centenas de histórias que venderam milhões de livros e geraram milhões de dólares em lucro.
Além de um exímio ficcionista, Stephen King se aventurou na escrita de um livro misto de memórias com manual da arte de ficção, traduzido no Brasil como “Sobre A Escrita – A arte em memórias”. Nas palavras do autor, “Isto não é uma autobiografia. É, na verdade, uma espécie de curriculum vitae, minha tentativa de mostrar como se forma um escritor”.
E um dos principais conselhos de Stephen é:
“Se você quer ser escritor, existem duas coisas a fazer, acima de todas as outras: ler muito e escrever muito. Que eu saiba, não há como fugir dessas duas coisas, não há atalho”.
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2) Martha Medeiros

Certamente uma das melhores cronistas do Brasil, Martha Medeiros estreou na literatura nos anos 80 com um livro de poesias. De lá para cá, foram diversos livros, prêmios, e uma marca indelével na literatura nacional.
Em seu livro “Montanha Russa”, Martha nos diz, na crônica “Bola fora”, o seguinte:
“Por dever de ofício, leio um monte de revistas, mesmo aquelas das quais não sou público-alvo”.
Desse primeiro período do primeiro parágrafo, Martha nos aconselha, implicitamente, a ler, e ler de tudo. Tudo pode servir de fermento para uma mente agitada como a dos escritores.
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3) Virginia Woolf (1882-1941)

A autora, além de ficcionista, crítica literária e professora de literatura, escrevia também sobre a arte do romance.
No livro publicado pela L&PM com o título “A arte do romance”, Virginia nos ensina algo valiosíssimo:
“(…), o ‘livro em si’ não é a forma que vemos, mas a emoção que sentimos, e, quanto mais intenso o sentimento do escritor, mais exata, sem fendas nem falhas, é sua expressão em palavras.
(…).
“(…), tanto na escrita quanto na leitura, o que deve vir em primeiro lugar é a emoção”.
Ou seja, o escritor deve transmitir alguma emoção ao leitor por meio unicamente das palavras. Não é tarefa fácil, mas o escritor que não se preocupa com isso corre o risco de escrever algo insosso como uma bula de remédio.
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4) Anton Tchékhov (1860-1904)

O escritor russo não escreveu propriamente um livro sobre escrita criativa, mas deixou diversas lições em suas correspondências, as quais foram reunidas no livro “Sem trama e sem final, 99 conselhos de escrita”.
Em uma das cartas de 1889, Tchékhov disse:
“(…). Estou preparando os materiais para um terceiro livrinho. Corto sem dó. Curioso, agora ando com mania de coisas curtas. Tudo o que leio, seja meu ou de outrem , parece que nunca é curto o suficiente”.
O que podemos extrair desse conselho é: sempre dá para cortar a gordura, as palavras vazias, os adjetivos e advérbios em excesso.
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5) Ray Bradbury (1920-2012)

O autor de Fahrenheit 451, em seu livro “Zen Na Arte Da Escrita”, nos ensina que
“(…) se estiver escrevendo sem entusiasmo, sem animação, sem amor, sem diversão, você será apenas meio escritor. Significa que você está tão ocupado de olho no mercado ou de ouvido atento à panelinha de vanguarda que não está sendo você mesmo. (…) Pois esta é a primeira coisa que um escritor deveria ser: alguém com entusiasmo”.
Escrever é uma arte e um trabalho, como disse no início do texto, mas um trabalho com um grande potencial de diversão. Se você não está se divertindo, talvez seja a hora de procurar outro trabalho.
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Se você chegou até aqui, parabéns! Isso significa que você está comprometido em aprender a se expressar melhor e produzir belas histórias.
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