Da escrita à sétima arte: cinco livros que brilharam nas telas do cinema

Que os livros e o cinema possuem uma relação simbiótica, todos nós sabemos, não é mesmo? E, recentemente, testemunhamos uma explosão de filmes e séries baseados em eventos reais de crime, alimentando o apetite do público por mistérios reais do popular gênero “True Crime”.

Produções como “Making a Murderer”, “Mindhunter” e “The People v. O.J. Simpson” têm conquistado espectadores (e leitores) ao oferecer uma visão fascinante e muitas vezes perturbadora da verdade por trás dos crimes. Mas não só de adaptações de casos criminais viverás o leitor… E por isso hoje convido você a mergulhar no universo da adaptação cinematográfica de livros, explorando cinco obras que ganharam vida nas telas de cinema. Afinal, o cinema e a literatura são irmãos simbióticos, não é mesmo?

1. “O Poderoso Chefão” (Mario Puzo)

“Ele deveria ter cuidado. É perigoso ser um homem honesto.”

O cinema e o livro se encontram nesta obra-prima de Coppola, lotada de frases incônicas foi inspirada em um livro. “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, apresenta a história da máfia italiana nos Estados Unidos sob a pesperctiva da Família Corleone. A adaptação cinematográfica, inclusive, é considerada por muitos (inclusive pela autora deste post…) melhor do que o livro.

2. “Suíte Francesa” (Irène Némirovsky)

“A música sempre me leva de volta a ele.”


Publicado postumamente, “Suíte Francesa” é um romance histórico que se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, Irène Némirovsky, a autora, começou a escrever a obra durante a ocupação alemã na França. Inspirada pelo período histórico vivido, ao vivo e a cores por ela, a narrativa se desenrola com uma riqueza de detalhes. Posteriormente, o livro e o cinema se encontraram em 2014, com o título homônimo. Sob a direção de Saul Dibb, o filme recebeu elogios pela fidelidade à atmosfera e à narrativa emocional do romance original.


3. “The Witcher” (Andrzej Sapkowski)

“Estados se levantam e caem como a maré.”

Um caso emblemático no mundo dos livros e do cinema: “The Witcher”! Inicialmente apresentado como um conto, o universo de “The Witcher” logo se expandiu, evoluindo para uma aclamada saga literária. Em seguida, essa rica narrativa transcendeu as páginas, transformando-se em uma série de jogos de sucesso mundial. Além disso, a popularidade de “The Witcher” disparou com a adaptação da Netflix em formato de série, estrelando Henry Cavill como o icônico Geralt de Rivia. Repleta de magia, monstros e intriga política, a trama capturou o coração dos fãs dos livros e atraiu novos admiradores, especialmente com sua primeira temporada envolvente.

4. “O Segredo de Brokeback Mountain” (Annie Proulx)

Quando você não tem nada, não precisa de nada.

Longe de ser superficial, o mundo dos contos é surpreendentemente rico! Um dos maiores triunfos recentes no cinema, que inclusive conquistou um Oscar, originou-se do livro que contém o conto homônimo de Annie Proulx. Tanto o filme quanto o conto abordam com ousadia a complexidade dos relacionamentos humanos e exploram os desafios da aceitação social e pessoal. Curiosamente, esta é uma das raras adaptações que muitos críticos e fãs consideram superar o texto original em profundidade e impacto emocional.

5. “Eu, Robô” (Isaac Asimov)

“Fórmulas matemáticas no papel nem sempre são a melhor proteção contra os fatos da robótica.”

E mais uma Além disso, uma bola positiva para os contistas! Particularmente, escrito por Isaac Asimov, ‘Eu, Robô’ é uma coletânea de contos de ficção científica que não apenas exploram as relações entre humanos e robôs, mas também seus limites e exceções. Por outro lado, o filme homônimo, dirigido por Alex Proyas e estrelado por Will Smith, representa uma adaptação que além de incorporar elementos dos contos de Asimov, consegue criar uma narrativa visualmente impactante

Qual dessas adaptações você já conhecia? Alguma te surpreendeu? Nos deixe saber!

Ana Paula Bellot

Escritora carioca, amante dos clássicos e do estilo vintage. Autora de contos publicados em blogs, Amazon e dois livros: "O sangue nosso de cada dia – contos" (Independente) e "Cartas de quem vai e de quem fica" (Editora Penalux).

Este post tem 2 comentários

  1. Luiz Antonio Aguuar

    Eu acrescentaria pelo menos O nome da rosa. Eco. Mss a crônica mostra q geralmente, por trás de um grande filme, há um grande romance, ou conto. Muito boa!

    1. Ana Paula Bellot

      Olá, professor Luiz! Que excelente lembrança. Amei a frase e vou tê-la em mente sempre que assistir a um bom filme! Abraços!

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